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segunda-feira, 18 de julho de 2011

Quem você pensa que é?


Essa é a pergunta que talvez muitos já fizeram a alguém...e você já fez essa pergunta a você mesmo?

Então me responda...QUEM VOCÊ PENSA QUE É?

Quero saber em que lugar do Universo você se posiciona, de acordo com a sua opinião...?

Vamos lá...aguardo você!
Bjs, Abraços cheios de LUZ, para todos nós!

domingo, 17 de julho de 2011

Em todo beco sem saída existe uma passagem secreta!

Você sabe reconhecer a diferença entre "ouvir um canto de sereia para abandonar um sonho" e "fazer um desvio para ganhar fôlego"? Como saber quando ser flexível para reconhecer oportunidades e quando manter o foco em um só objetivo e lutar até o fim?
Tudo começa quando você se questiona sobre as escolhas que tem feito na vida e inicia uma exploração para descobrir "o que você realmente quer". Neste processo, naturalmente, você pára de seguir os sonhos de outras pessoas e começa a explorar sua própria consciência em busca das suas respostas.
O próximo passo é explorar e descobrir que valores estão embasando esta nova meta (p.ex. felicidade, prosperidade, segurança, liberdade, reconhecimento, paz, serviço ao outro etc.) para começar a sua maravilhosa jornada. Não basta só atingir a meta: além de curtir a jornada, você tem que ser feliz quando chegar lá!

Em seguida, você precisa aprender a montar um planejamento para alinhar sua vida pessoal e profissional com este novo objetivo e começar a agir em direção a ele. Pequenas ações todos os dias fazem o trem da sua vida começar uma curva suave em direção da meta que você quer atingir. É um trajeto gostoso, com muitos sonhos e desafios e uma emoção permanente a cada escolha.

Apenas tome cuidado com escolhas que façam curvas acentuadas! Investigue, aprofunde, perceba o impacto nas várias áreas da sua vida, nos seus valores. Uma curva de 90 graus pode descarrilar o seu trem!

Ao longo da jornada, você poderá fazer escolhas que o levem, aparentemente, a becos sem saída. Estas são oportunidades que podem ser interpretadas, basicamente, com dois pontos de vista: o da vítima ou do protagonista.
O ponto de vista da vítima é o caminho das justificativas: você provavelmente vai sentir uma sensação de fracasso, vai tentar culpar alguém e sentir raiva por estar nesta situação. A raiva cria uma falsa sensação de alívio, mas com o passar do tempo, só resulta em mágoas e ressentimentos. Você se sente impotente para fazer as mudanças que precisa para colocar sua vida de volta nos trilhos.
O ponto de vista do protagonista é onde você aprende e supera o desafio. É o momento de se fazer a seguintes perguntas:
  1. O que eu posso aprender com isso? Esta exploração vai ajudá-lo a reduzir as chances que esta situação se repita.
  2. Que recursos eu deixei de utilizar? É hora de ser honesto consigo mesmo(a) e saber quanto da sua capacidade de trabalho, relacionamentos, aprendizagem, tempo etc. você realmente investiu. No que você pode melhorar?
  3. Que pistas eu ignorei? Aqui você pode descobrir sensações, crenças, padrões, hábitos e atitudes que podem estar sabotando seu comprometimento pessoal. Estar alerta é fundamental!
Se você optar por explorar estas situações em busca de aprendizado, responsabilidade pessoal e flexibilidade, além de reduzir as chances que elas se repitam, você certamente encontrará uma saída. Acredite: quando você assume responsabilidade por suas escolhas, em todo beco sem saída existe uma passagem secreta!
Forte abraço e ótima semana a todos!

quarta-feira, 23 de junho de 2010

domingo, 21 de março de 2010

O DESCONHECIDO

Olá, pessoal....




Hoje vou lhes deixar um trecho de um maravilhoso livro: "As sete leis espirituais do sucesso" do Deepack Chopra, que adorei ler, mas de uma vez!



Leia, mentalize e medite no que esse trecho, traz de significativo para você!



Não se apegue aos costumes que a rotina lhe traz, apesar de ela ser importante para a sua disciplina....seja sensato, mas não estacione sobre suas idéias mas mantenha seus ideais....

Evolua a cada dia, se permita vivenciar essa evolução contínua de si mesmo para o universo...pois o Universo está para você assim como você está para o Universo.

Aproveite a oportunidade e leia o livro inteiro!!!!!!!!!!!!!!!!!



"... O conhecido nada mais é do que a prisão dos velhos condicionamentos. Não há qualquer evolução nisso- absolutamente nenhuma. E quando não há evolução, há estagnação, desordem, ruína.

A incerteza, por sua vez, é o terreno fértil para a criatividade e para a liberdade. Incerteza significa entrar no desconhecido em todos os momentos de nossa existência. O desconhecido é o campo de todas as possibilidades, sempre frescas, sempre abertas à criação de novas manifestações. Sem a incerteza e o desconhecido, a vida é apenas repetição viciada de memórias velhas. Você se torna vítima do seu passado e seu torturador de hoje é o que sobrou de você ontem.

Renuncie ao apego ao desconhecido, entre no desconhecido e você estará no campo de todas as possibilidades..."



Abraços;
Fabi ;)

domingo, 14 de março de 2010

Aceite-se para ser aceito pelos demais

Sentir-se rejeitado pelos outros é um sentimento que poucos conseguem superar facilmente, pois depende de uma elevada confiança em si mesmo, o que nem sempre temos. Quanto mais rebaixada nossa auto-estima, quanto menos gostamos de nós mesmos, mais vulneráveis somos à rejeição. Quando uma pessoa com baixa auto-estima perde uma pessoa que ama ou uma colocação profissional, passa a acreditar que não merece nada, que é indigna de ter o que deseja, sentindo-se completamente só e, principalmente, abandonada.

Mesmo as pessoas com elevada auto-estima, ou seja, conscientes de seu valor, tendem a sentir os mesmos sentimentos quando há uma perda, pois neste momento perdem também o controle da situação que até então acreditavam ter e isso tende a abalar todas as emoções.

Lidar com a rejeição não é nada fácil, pois geralmente nos remete inconscientemente às situações de abandono durante a infância. Se alguém nos rejeita, de alguma forma não nos aceita, e se tentarmos mudar em função disso para agradar, tudo tende a piorar. Mas, na maioria dos casos, o outro dificilmente é a causa real do sentimento de rejeição, pois a sensação de sentir-se abandonado já existe internamente na pessoa. A dificuldade está em lidar com estes sentimentos anteriores somados aos atuais.

O principal antídoto ao sentimento de rejeição é não limitar todas as esperanças da vida a um relacionamento, ou seja, dedicar-se apenas ao marido, filho, a esposa, a mãe, ou a um emprego, não tendo mais nenhum outro objetivo, esquecendo-se de outras pessoas ou fatos importantes e principalmente de si mesmo. Mas não há nada pior do que acreditar cegamente e... ser abandonado. Se você admitir que pode um dia ficar só e ainda assim sobreviverá, correrá menos riscos de se sentir rejeitado. E também terá maior liberdade para mudar sua vida sem sentimentos de culpa.

Não devemos nunca perder nosso referencial interno, nem reduzir nossas esperanças ou colocar nossa expectativa de vida sob a direção de algo que não controlamos: o sentimento e a reação do outro. Por vezes, podemos ser preteridos e não é por isso que a vida deixará de existir ou que as coisas que desejamos deixaram de ser realizáveis, muito pelo contrário, pode ser a chance que temos de ter a possibilidade para irmos em busca daquilo que realmente queremos. Não podemos nunca depender da atitude de outra pessoa para termos certeza de nosso real valor.

É preciso que estejamos sempre conscientes de que as atitudes de outras pessoas nem sempre estão relacionadas à nossa pessoa, e, portanto, não são respostas a nós. Precisamos entender que os outros são seres humanos como nós e que às vezes podem nos dar um não ou uma resposta agressiva muito mais em função dos próprios conflitos internos e que nada têm a ver com sua pessoa. Mas como muitas vezes não consideramos a realidade interna do outro, imaginamos que estamos sendo rejeitados, mas muitas vezes a rejeição faz mais parte do nosso mundo interior do que da realidade. Por isso, é importante saber diferenciar a reação dos outros em cada momento. Procure entender as razões do outro, pois muitas vezes o problema para agir assim pode ser mais dele do que seu. Seja como for, de nada adianta dramatizar a situação e colocar-se no papel de vítima. O drama e o sentimento de culpa só irão aumentar a sua dor. Encare a dificuldade do momento de frente e procure aprender com tudo isso. No mínimo, você conquistará maior autoconfiança e isso lhe será útil pelo menos na próxima vez.

Muitas vezes, o sentimento de rejeição é acentuado pela insistência em supervalorizarmos a opinião e aprovação dos outros de nosso modo de ser, pensar e agir. Damos aos outros o poder de juiz e permitimos que comandem nossa forma de viver. A excessiva importância dada à opinião e aos valores dos outros, por mais que estes queiram apenas o nosso bem, retrata uma irresponsabilidade quase infantil e inconsciente de acreditar que são eles que devem assumir e suprir nossas necessidades.

Cabe a cada um de nós satisfazer as próprias carências e não a quem está ao nosso lado. Acreditamos que ninguém deve nos dizer não, para que não nos sintamos rejeitados e abandonados, mas, na verdade, a principal rejeição não vem dos outros, mas está dentro de nós mesmos e resulta na falta de amor-próprio.

Pare de se criticar, mude o que acha que tem de mudar em si e torne-se mais independente da aprovação de outras pessoas. Aceite-se. Torne-se responsável pelo que você é e deixe que o outro seja responsável pelo o que ele é. Faça sua vida ser conduzida sob sua responsabilidade e seus valores, e não sob os do outro.

Pense que você tem a responsabilidade de se amar, se aceitar, aprovar e valorizar. Se atribuir essa responsabilidade ao outro, cada vez que ele negar, surgirá a rejeição, um sentimento que só você poderá se isentar de senti-lo. E lembre-se: Nenhuma pessoa merece tuas lágrimas e quem as merece não te fará chorar.


Abraços;
Fabi ;)

sábado, 13 de março de 2010

Vai passar!

Sofremos muitas perdas importantes ao longo do caminho, mas podemos extrair aprendizado desses momentos e deixar que a dor, como tudo na vida, venha e vá.



De vez em quando, a vida parece que saiu dos trilhos: um grande amor vai embora, uma pessoa querida morre, um amigo o trai, um filho se muda para outro país, o emprego de anos é perdido inesperadamente. Nesses momentos, fica difícil perceber qualquer coisa além da raiva e da dor e, por mais que muita gente lhe diga que a situação é passageira, a sensação é de que, dessa vez, vai durar para sempre. Acredite: tudo passa e tudo sempre passará, como diz a música Uma Onda, inspirada composição da dupla Lulu Santos e Nelson Motta.


Mas atenção: infelizmente milagres não existem e para sair do buraco você também precisa dar uma força. Afinal, em momentos difíceis, o que mais se ouve é que só o tempo e a paciência são capazes de curar tudo. Antes fosse! Engana- se quem espera que eles, sozinhos, façam alguma espécie de mágica e levem a dor para longe. Basta ver que, muitas vezes, os meses e os anos passam, mas o sofrimento não.


Como encarar a questão não é caminho dos mais fáceis. Algumas pessoas tendem a criar subterfúgios emocionais que dificultam o retorno da vida aos trilhos. Há aquelas tão racionais que só são capazes de entender os fatos por um prisma meramente intelectual e se tornam teóricas da própria dor. Outras se mantêm em uma situação de sofrimento perene, reclamam de todos ao redor, da vida ou do universo e exigem cuidados e atenção constantes.
Não é o melhor caminho ficar no papel de vítima a vida inteirapara não precisar de sair do lugar, para não assumir sua responsabilidade no ato em si, seja uma briga,s eparação, perda, ou seja, diante da própria vida, diante de si mesmo.

“Se o sentimento não for entendido, digerido e elaborado, pode sobrar tristeza, rancor e até doenças, que às vezes levam à depressão.”,


Sylvia Loeb, psicanalista
 
Deixe doer


Além de procurar um ombro amigo, também é essencial aceitar a dor como um componente do processo e não brigar com ela. O importante é entendermos que todas as situações que aparecem em nossa vida nos trazem um aprendizado e só nos resta procurar perceber o que aquele momento quer nos ensinar sobre nós mesmos.

Ao que acrescenta a monja Cohen, fundadora da comunidade Zen Budista, de São Paulo: “Na dor, seja a dor”, recomenda. Segundo ela, esse sentimento é importante para nos mostrar onde está o problema e nos estimular a perseguir o caminho da cura. “Cada obstáculo, dificuldade ou perda é uma porta, uma entrada, uma possibilidade de mudança, um novo encontro.”

Amadurecer



A boa notícia é que, à medida que acumulamos experiências, é possível que fique mais fácil lidar com as inevitáveis perdas. Enquanto vivermos estaremos numa longa jornada de amadurecimento e transformação, que consiste em aceitar que tudo, absolutamente tudo, tem início, meio e fim.

“O hoje é o importante. Viva os bons momentos, porque eles também vão passar”.



Abraços;
Fabi ;)

TENTE DE NOVO!

Há momentos em que a vida nos coloca diante de uma bifurcação. Aí, não tem jeito, temos de decidir se oferecemos um voto de confiança às pessoas e aos sonhos que ficaram para trás ou se viramos a página e apostamos nossas fichas em novas histórias.

Lúcia se abriu para um novo amor após o divórcio. Vera entrou na faculdade assim que as filhas adultas agarraram seus diplomas. Mara voltou a dirigir após uma temporada longe do volante. Tatiana reatou uma antiga amizade graças a uma conversa regada a lágrimas e abraços. Os nomes dessas personagens são fictícios, mas suas histórias, reais. Você mesma deve conhecer outros tantos relatos de pessoas que deram uma segunda chance a amigos, parceiros, hobbies e estudos. Mas, afinal, o que colhemos quando recomeçamos uma história do zero? “Ganhamos a possibilidade de resgatar um sonho significativo”, afirma Lidia Aratangy, terapeuta de casais e família, autora de O Anel que Tu me Deste (ed. Artemeios). Já a psicóloga Celina Figueiredo, especialista em psicologia do budismo, vê em cada nova investida um exercício libertador. “Quando damos uma segunda chance a alguém ou a uma situação, passamos a olhar o outro e a nós mesmas de forma diferente”, diz a estudiosa.


Essa lógica, ela destaca, compreende a essência do budismo. “Os seguidores de Buda buscam a liberdade interna, ou seja, não deixam que a mente se prenda a padrões condicionados.” Logo, mudar de ideia, redirecionar o ângulo de visão, desbravar horizontes inexplorados, enfim, começar a acreditar no potencial de regeneração da vida é uma forma de escrever nossa história com mais fluidez. “Temos de prestar atenção ao frescor de cada dia e aos ciclos de renovação da natureza. Dessa maneira, aprendemos que aquilo que hoje faz sentido amanhã pode não mais fazer e vice-versa”, diz a psicóloga.


Questão de limite

Persistir, se reinventar, se refazer e sonhar são habilidades que dominamos como nenhum outro ser vivo na face da Terra. “Uma das características mais marcantes do ser humano é a capacidade de recusar o que parece não ter alternativa”, afirma o filósofo e professor titular da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Mario Sergio Cortella, autor de Não Nascemos Prontos! Provocações Filosóficas (ed. Vozes).

Na busca por soluções, ele explica, o inconformismo ativa em nós o que podemos chamar de fome de jogo. Uma vez acomodadas na mesa de apostas, usamos nossas fichas por rodadas seguidas. A esperança nos mantém ali, soprando em nossos ouvidos que seremos vencedores. “Não há limites quando acreditamos na causa pela qual lutamos. Só não recorre à segunda, à terceira, à quarta chance quem desistiu”, ele defende, se apoiando no exemplo clássico de Thomas Edson, criador da lâmpada. “Ele errou 1430 vezes antes de conceber sua invenção e não esmoreceu.”

Mas, como qualquer jogador sensato, precisamos reconhecer o momento exato de abandonar o páreo. “Claro que há a persistência tola, aquela que não traz resultados satisfatórios. Porém, enquanto a pessoa enxergar possibilidades, deve insistir”, opina Cortella.

A terapeuta Lidia Aratangy, ao contrário, prefere traduzir ao pé da letra a expressão segunda chance. “Para ser de fato uma segunda cartada, ela precisa apresentar uma condição nova, porque, se for igualzinha à da última vez, vai dar no mesmo lugar”, alerta. Isso quer dizer que, se você decidiu voltar a estudar, essa vontade deve vir acompanhada de uma disposição bem diferente daquela que a fez aposentar os livros, por exemplo, por falta de ânimo. “Do contrário, a desistência vai se repetir”, ela avisa.

O mesmo raciocínio se aplica aos relacionamentos amorosos. Aceitar as súplicas do parceiro é válido quando ele elaborou, de fato, uma proposta inédita para a retomada do namoro ou do casamento. Agora, se o cônjuge oferece apenas mais do mesmo, fique com o pé atrás. “Se você tomou aspirina três vezes e ela não fez efeito, não adianta tomar a quarta, melhor mudar de remédio”, compara a terapeuta.




Ponto final


Repetir o mesmo padrão de comportamento, além de cansativo, enfraquece a forma de nos posicionarmos no mundo. Nessas horas, agimos como a mãe que só sabe fazer ameaças diante das estripulias dos filhos e nunca providencia a correção justa e necessária. “Quando ficamos presos a uma ideia, nos enrijecemos e nossa energia é rapidamente consumida por esse estado mental”, esclarece Celina.

Eis o problema. Por medo da mudança, muitas pessoas permanecem presas a uma história há muito desgastada ao invés de começar outra do zero. E, nesse meio tempo, se recusam a ver os inúmeros sinais de que aquela situação está se arrastando. “É preciso coragem para encerrar uma história antiga. Por isso, é muito comum nos agarrarmos ao que já conhecemos, mesmo que não seja bom. Adaptamo-nos ao terreno e ali permanecemos. Afinal, sabemos onde ficam seus buracos e suas minas, e mais, sabemos entortar o pé para não pisar neles”, ilustra Lidia.

Para fugir dessa posição de descrédito perante os outros e nós mesmas, temos de aprender a sustentar nossas posições com firmeza. Mas, para mudar de atitude, é preciso, antes, compreender por que teimamos em ouvir sempre a mesma música. Sem esse reconhecimento, dizem as especialistas, fica difícil trocar o disco.

“Muitos sentem medo de se desapegar não só de pessoas e situações, mas do hábito de agir sempre da mesma maneira”, observa Celina. Segundo ela, esse ciclo vicioso só é interrompido quando investimos no autoconhecimento a ponto de estarmos aptas a responder a três perguntas cruciais que nos colocam em contato com nosso mundo interno: O que eu posso hoje? O que eu quero hoje? Do que eu preciso hoje?

De tempos em tempos, aconselha Lidia, também é saudável vasculharmos “os baús de nossas renúncias”, aquele cantinho escondido onde depositamos os sonhos não realizados. “Vivemos de acordo com uma escala de prioridades móvel, já que as circunstâncias e as pessoas mudam. A chegada de um filho, por exemplo, transforma muita coisa.”

Cientes disso, devemos reorganizar nossa casa interior sempre que ela estiver entulhada de desejos — vivos e mortos. Como? Identificando os projetos que ainda pulsam dentro de nós e, por isso, merecem uma segunda chance e descartando os que perderam a razão de ser. “Quando nos dispomos a fazer essa seleção, ganhamos a coragem de desligar os aparelhos que mantêm vivo um sonho há muito moribundo, mas que a gente se recusa a deixar morrer por medo ou apego”, afirma Lidia. Em troca, ela garante, liberamos toneladas de energia que podem, agora, ser canalizadas para esferas mais significativas da nossa vida.


Justa ou boazinha?

Quando estamos face a face com nossos pares, atuando no jogo das relações, temos de fazer um outro tipo de avaliação. Dessa vez, diante do espelho. Não adianta sairmos por aí distribuindo votos de confiança sem antes reconhecermos a veracidade de nossas intenções. Do contrário, corremos o risco de vestir a carapuça da boa samaritana. “Aceitar tudo sempre, ou seja, ser altruísta ao extremo indica fragilidade e insegurança. O atrito faz parte da vida social. E quem não se deixa marcar por ele é porque está tendo contatos superficiais“, diagnostica Cortella.

Essa postura também é perigosamente sedutora, aponta Lidia Aratangy, pois a pessoa tende a se sentir superior em relação às outras que estão ao seu redor. “A boazinha assume o papel daquela que sempre compreende, que perdoa com facilidade.” Mas será que esse perfil existe de verdade? “Essa relação é desigual, pois quem sempre estende a mão atua como vítima e coloca o outro na posição de algoz. Quando fazemos isso, não estamos olhando para nossas próprias limitações”, complementa Celina.

Em matéria de reconciliação, se o discurso persegue os louros da vaidade, então, automaticamente, se desvia do propósito original — a reconstrução de um vínculo. “O verdadeiro perdão é humilde”, enfatiza Lidia. Trocando em miúdos, quem perdoa com o coração não precisa de plateia.

Aliás, vale frisar, perdoar é uma missão incrivelmente difícil para a maioria dos mortais. Como, então, relevar uma ofensa, dissolver uma mágoa que tanta dor causou no passado? “O único caminho é conseguir reconhecer que, se você estivesse naquela situação, teria feito o mesmo que a pessoa, pois somos humanos e compartilhamos as mesmas fragilidades e inseguranças”, propõe Lidia.

Para Celina, a trilha do perdão tem um nome profundo e transformador: compaixão. “Quando julgo o outro, o coloco dentro de uma caixa de qualificações. Ao passo que, quando o perdoo, me liberto dos estereótipos e passo a me relacionar com a humanidade que reside na pessoa. Com isso, reconheço a minha própria humanidade.”


Abraços;
Fabi ;)

Fonte: Bons Fluídos!